Na noite de 8 para 9 de Fevereiro de 1855, num dos Invernos mais terrificantes da história, os habitantes do condado de Devon, Inglaterra, vislumbrariam para cenário no mínimo bizarro.
Um rasto de pegadas de um animal com cascos estendia-se por várias milhas.
Elas foram avistadas em mais de 30 lugares diferentes, de tal forma que, assumindo que as marcas foram feitas por uma única criatura, a mesma teria de ter percorrido uma distância calculada entre 65 a 160 quilômetros numa única noite.
Além da extensão imensa por onde se estendiam, outras singularidades acompanhavam as pegadas; as mesmas pareciam obra de uma criatura bípede e não quadrúpede, como seria de se esperar de um animal supostamente tão veloz.
Para acrescentar ainda mais ao mistério, as pegadas, que formavam uma linha contínua, por vezes descreviam padrões humanamente impossíveis - acabavam defronte muros altíssimos e montes de feno, e apareciam do outro lado dos mesmos, como se a criatura simplesmente tivesse pulado sobre eles.
As pegadas também apareceram no meio de campos, terminando abruptamente tal como haviam começado, dando a entender que seu autor tinha simplesmente pousado e em seguida alçado vôo novamente.
Foram também reportadas várias pegadas em cima de telhados e nos parapeitos de janelas.
Como é óbvio, não tardou muito para que as pessoas atribuíssem as pegadas ao próprio Diabo.
Mas será que o "anjo caído" andou mesmo pelos campos de Devon?
Vamos começar por ponderar se existem ainda fontes confiáveis diretas do fenômeno - manuscritos originais ou outros documentos pertencentes a testemunhas presenciais.
A igreja paroquial de Clyst St. George teve como reitor o Reverendo Henry Thomas Ellacombe, um campanólogo de elevado mérito e também um reconhecido botânico.
O motivo pelo qual é citado o Reverendo Ellacombe se deve ao fato de a ele pertencerem os documentos originais e contemporâneos do enigma das Pegadas do Diabo, que são constituídos por cartas, desenhos das marcas, menções a relatos de testemunhas e mesmo algumas observações curiosas feitas pelo Reverendo, como por exemplo o fato do seu cão ter ladrado continuamente na noite em que apareceram as supostas pegadas sobrenaturais.
Um rasto de pegadas de um animal com cascos estendia-se por várias milhas.
Elas foram avistadas em mais de 30 lugares diferentes, de tal forma que, assumindo que as marcas foram feitas por uma única criatura, a mesma teria de ter percorrido uma distância calculada entre 65 a 160 quilômetros numa única noite.
Além da extensão imensa por onde se estendiam, outras singularidades acompanhavam as pegadas; as mesmas pareciam obra de uma criatura bípede e não quadrúpede, como seria de se esperar de um animal supostamente tão veloz.
Para acrescentar ainda mais ao mistério, as pegadas, que formavam uma linha contínua, por vezes descreviam padrões humanamente impossíveis - acabavam defronte muros altíssimos e montes de feno, e apareciam do outro lado dos mesmos, como se a criatura simplesmente tivesse pulado sobre eles.
As pegadas também apareceram no meio de campos, terminando abruptamente tal como haviam começado, dando a entender que seu autor tinha simplesmente pousado e em seguida alçado vôo novamente.
Foram também reportadas várias pegadas em cima de telhados e nos parapeitos de janelas.
Como é óbvio, não tardou muito para que as pessoas atribuíssem as pegadas ao próprio Diabo.
Mas será que o "anjo caído" andou mesmo pelos campos de Devon?
Vamos começar por ponderar se existem ainda fontes confiáveis diretas do fenômeno - manuscritos originais ou outros documentos pertencentes a testemunhas presenciais.
A igreja paroquial de Clyst St. George teve como reitor o Reverendo Henry Thomas Ellacombe, um campanólogo de elevado mérito e também um reconhecido botânico.
O motivo pelo qual é citado o Reverendo Ellacombe se deve ao fato de a ele pertencerem os documentos originais e contemporâneos do enigma das Pegadas do Diabo, que são constituídos por cartas, desenhos das marcas, menções a relatos de testemunhas e mesmo algumas observações curiosas feitas pelo Reverendo, como por exemplo o fato do seu cão ter ladrado continuamente na noite em que apareceram as supostas pegadas sobrenaturais.
Além desses documentos, fontes em primeira mão dos acontecimentos resumem-se às cartas remetidas por testemunhas ao Illustrated London News, publicadas na íntegra.
Assim informou o The Times, de Londres, em 16 de fevereiro de 1855:
"Na quinta-feira à noite, ao que parece, houve uma forte nevasca nas proximidades de Exeter e no sul de Devon.
Na manhã seguinte os habitantes dessas cidades ficaram surpresos ao descobrirem as pegadas de um animal estranho, misterioso e onipresente, pois as pegadas foram vistas nos lugares mais inacessíveis – nos telhados, em corredores estreitos, em jardins e quintais fechados com cercas e muros altos, bem como nos campos ao ar livre.
Pareciam mais pegadas de um bípede do que de um quadrúpede, e distanciavam-se 20 cm umas das outras.
As impressões das patas lembravam muito uma ferradura de burro e tinham de 3,5 a 6,5 cm de largura em certos casos.
Às vezes pareciam estar rachadas, mas na maioria dos passos a ferradura persistia e, como a neve no centro estava intacta, mostrando apenas o contorno da pata, deveria ser convexa [concava?]"
O outro, e único, exemplo conhecido de pegadas assim foi informado pelo capitão sir James Clark Ross, comandante de dois navios que exploravam as regiões do Pólo Sul e atracaram na Ilha Kerguelen em maio de 1840:
"Animais terrestres não vimos nenhum, e os únicos indícios que vimos de sua existência na ilha foram algumas pegadas singulares de um pônei ou jumento, com 7,5 cm de comprimento e 6,2 cm de largura, com uma pequena depressão mais funda em cada lado, além da forma de ferradura."
Um dos primeiros a ver as marcas na Inglaterra foi um padeiro e depois o diretor da escola, o qual reuniu um grupo de pessoas para seguirem essas marcas.
Qual não foi a surpresa quando perceberam que o animal havia pulado também muros que variavam de quatro a seis metros de altura e também atravessou o rio Exe, deixando a marca de uma margem à outra como se tivesse caminhado sobre a água, sendo que esse rio possui três quilômetros de largura.
E assim percorreu aproximadamente 150 quilômetros, passando por Exmouth, Lympstone, Woodbury, Powderham, e vários outros lugares, apenas em uma noite. Apenas em uma noite Cornwal ficou marcada com essas pegadas.
Vários animais foram sugeridos para fazer as pegadas como: guaxinins, ratos, cisnes, lontras. Alguns cangurus haviam escapado de um zoológico particular pertencente a um deputado de Fische em Sidmouth, mas a descrição das pegadas não tem qualquer semelhança com as de um canguru. Além de tudo estes animais não seriam capazes atravessar um rio de cerca de 3km de largura.
O mais estranho é que se fosse um animal de cascos como um cavalo ou uma cabra, ele deixaria fezes no trajeto e certamente se dispersaria para se alimentar - ao contrário, as pegadas não se cruzavam e seguiam um rumo convictamente. Um suposto animal não agüentaria caminhar 160 km em linha reta durante uma tempestade e não conseguiria saltar obstáculos tão altos quanto muros, feno e enormes lagos.Assim informou o The Times, de Londres, em 16 de fevereiro de 1855:
"Na quinta-feira à noite, ao que parece, houve uma forte nevasca nas proximidades de Exeter e no sul de Devon.
Na manhã seguinte os habitantes dessas cidades ficaram surpresos ao descobrirem as pegadas de um animal estranho, misterioso e onipresente, pois as pegadas foram vistas nos lugares mais inacessíveis – nos telhados, em corredores estreitos, em jardins e quintais fechados com cercas e muros altos, bem como nos campos ao ar livre.
Pareciam mais pegadas de um bípede do que de um quadrúpede, e distanciavam-se 20 cm umas das outras.
As impressões das patas lembravam muito uma ferradura de burro e tinham de 3,5 a 6,5 cm de largura em certos casos.
Às vezes pareciam estar rachadas, mas na maioria dos passos a ferradura persistia e, como a neve no centro estava intacta, mostrando apenas o contorno da pata, deveria ser convexa [concava?]"
O outro, e único, exemplo conhecido de pegadas assim foi informado pelo capitão sir James Clark Ross, comandante de dois navios que exploravam as regiões do Pólo Sul e atracaram na Ilha Kerguelen em maio de 1840:
"Animais terrestres não vimos nenhum, e os únicos indícios que vimos de sua existência na ilha foram algumas pegadas singulares de um pônei ou jumento, com 7,5 cm de comprimento e 6,2 cm de largura, com uma pequena depressão mais funda em cada lado, além da forma de ferradura."
Um dos primeiros a ver as marcas na Inglaterra foi um padeiro e depois o diretor da escola, o qual reuniu um grupo de pessoas para seguirem essas marcas.
Qual não foi a surpresa quando perceberam que o animal havia pulado também muros que variavam de quatro a seis metros de altura e também atravessou o rio Exe, deixando a marca de uma margem à outra como se tivesse caminhado sobre a água, sendo que esse rio possui três quilômetros de largura.
E assim percorreu aproximadamente 150 quilômetros, passando por Exmouth, Lympstone, Woodbury, Powderham, e vários outros lugares, apenas em uma noite. Apenas em uma noite Cornwal ficou marcada com essas pegadas.
Vários animais foram sugeridos para fazer as pegadas como: guaxinins, ratos, cisnes, lontras. Alguns cangurus haviam escapado de um zoológico particular pertencente a um deputado de Fische em Sidmouth, mas a descrição das pegadas não tem qualquer semelhança com as de um canguru. Além de tudo estes animais não seriam capazes atravessar um rio de cerca de 3km de largura.
Há casos semelhantes espalhados por outras partes do mundo, como também conta um escrito na Grã-Bretanha.
Segundo Ralph de Coggeshall, (que também gravou vários estranhos fenômenos em sua época) é um escritor do século 13, em 19 de julho de 1205 relatou impressões estranhas que apareceram depois de uma violenta tempestade elétrica (seria uma coincidência?). Segundo crenças, dizem que grandes demônios quando chegam a um local causam tempestades elétricas.
Em 1950 as pegadas surgiriam novamente em Devonshire. Em 14 de março desse ano o jornal The Times publicou a aparição dessas pegadas em Glenorchy, Escócia, que se estendiam por quilometros.
Pouco a pouco foram surgindo histórias de pegadas em vários lugares: Nova Zelândia em 1.886, nas praias de Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 1908, na Bélgica, em 1945, nas encostas do vulcão Etna, Sicilia, Itália, em 1970.
Em 1950 as pegadas surgiriam novamente em Devonshire. Em 14 de março desse ano o jornal The Times publicou a aparição dessas pegadas em Glenorchy, Escócia, que se estendiam por quilometros.
Pouco a pouco foram surgindo histórias de pegadas em vários lugares: Nova Zelândia em 1.886, nas praias de Nova Jersey, nos Estados Unidos, em 1908, na Bélgica, em 1945, nas encostas do vulcão Etna, Sicilia, Itália, em 1970.
Nao tenho nehuma explicaçao plausivel p/ isso :/ tenso,A nao ser que foi algum maluco com algumas partes dos pés congelados que cairam ai ficou assim,mas isso é mt nada a ver.
ResponderExcluirMistério ou armação
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