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11 de fevereiro de 2016

Postado por Unknown | Marcadores: ,
Há algum tempo apresentamos aqui no blog o Abandoned Porn (que embora tenha um nome meio escroto, não tem nada de +18, não), e o post de agora é uma espécie de complemento do anterior.

Urban Exploration é um jeito de se referir aos passeios de "exploradores" por lugares abandonados, sendo eles acompanhados por uma câmera para registrar as explorações em filme.

Particularmente prefiro as fotos por elas serem mais serenas, além de poderem ser tratadas de modo a se criar climas e sensações visuais específicas através de jogos estéticos, de cores, etc.
Em contraponto, os vídeos (Urban Exploration) também podem ser muito agradáveis pelo fato da filmadora, móvel, acoplar mais ângulos e detalhes que uma fotografia, além de conceder a sensação de imersão e movimento...
Enfim, decidam por si mesmos.

Confira alguns vídeos, e não esqueça de checar os links abaixo e claro, se ainda não tive-lo feito, de ler nosso artigo sobre o tema.

o Paulo Antiga
Lugares Esquecidos
Minha conta no Pintrest
Basta de Demoler (em espanhol)
Forgotten NY (em inglês)
Reddit Abandoned Porn (fórum, em inglês)



25 de julho de 2015

Postado por Unknown | Marcadores: ,
Abandoned Porn é um nome provavelmente oriundo do Reddit usado para designar conteúdo relacionado a construções, ruínas, parques, cidades e locais abandonados no geral. Alguns, como eu, classificam cemitérios como Abandoned Porn, também.

O Abandoned Porn não é algo muito apreciado no Brasil principalmente por falta de informação; talvez as pessoas não assumam essa paixão de modo entusiasta pelo simples fato de não conhecerem nomes que qualfiquem esse gosto aparentemente exótico, que é muito mais comum do que o povo pensa, afinal, que paulistano nunca encarou com um brilho nos olhos o Palacete Franco de Mello no número 1919 da Avenida Paulista, ou tantas outras relíquias na Mocca e no Centro?

Os lugares abandonados são fantásticos especialmente por trazerem anos, décadas, séculos de história em sua arquitetura que incrivelmente ainda continua de pé. Imagine, olhar para uma cadeira tombada dentro de uma casa abandonada e cogitar sobre as circunstâncias por trás da cena... Ou de um modo mais abrangente, basta refletir sobre o imenso patrimônio histórico por trás de lugares como o Gato Preto, o famoso Castelinho, a União Fraterna e por aí vai.

Para apreciar o Abandoned Porn, é essencial que o expectador se deixe ser consumido pela nostalgia e aspecto extraordinário dos locais.












Se você é um desses tantos brasileiros que até têm um interesse meio enrustido pelo assunto mas se acham estranhos ou mórbidos e por isso preferem ignorar os próprios âmagos, saiba que de maneira nenhuma você está sozinho no Abandoned Porn e assuma sem medo sua curiosidade! Abaixo, links de sites interessantes:

9 de fevereiro de 2015

Postado por Unknown | Marcadores: , , ,
Quero iniciar o post dizendo que aquelas prisões fofas que você viu no cinema são uma gracinha perto da coisa real - torturas físicas e psicológicas, condições desumanas e situações brutais são comuns nesses lugares que são conhecidos por serem verdadeiros infernos na terra.
Embora o sistema judiciário do Brasil seja um lixo a coisa não é nem um pouco branda quando raramente , rs há o encarceramento do réu. Pretendo fazer em breve um post (cujo link futuramente se encontrará neste post) falando como funciona o negócio aqui, mas enquanto isso, fiquem com as prisões que levam o troféu mundial de desumanidade:

10 - Alcatraz, California, Estados Unidos


Logo no primeiro item da lista temos uma prisão situada nos EUA, o que mostro com um sorriso estampado na face para os acéfalos que acham que este é o país mais fofinho do mundo! Conhecida como "A Rocha" ou "Ilha do Diabo" esse é considerada uma prisão do inferno, foi construída em 1920 e foi projetada de tal forma que a fuga era praticamente impossível. Os prisioneiros perdiam totalmente o contato com o mundo exterior, e eram submetidos a torturas aplicadas por guardas abusivos e arrogantes. Os prisioneiros eram proibidos de conversar uns com os outros e demonstrar emoções também.

9 - Gitarama Presídio Central, Ruanda


Descrita como o inferno na terra, todos os presos foram condenados a comer, dormir e viver na podridão. A cela guardava quatro homens por metro quadrado. Projetada para abrigar 400 pessoas a prisão chegou a receber 7 mil prisioneiros em meados da década de 1990. Em meio ao desespero, os presos ficam amontoados em todos os tipos de condições meteorológicas, muitos deles sofreram gangrena devido a esse fato. Alguns casos mostram que alguns presos comiam a carne um do outro por puro desespero.

 8 - Prisão Diyarbakir, Turquia


Essa é a instituição penal mais sádica e proibida do mundo, considerada a prisão com o maior número de violações dos direitos humanos. Conhecida por inúmeros casos de tortura física e mental, também ganhou notoriedade por suas condições inabitáveis, abuso sexual de presos. Para escapar das situações, os presos tentaram greves de forme, suicídios e até mesmo o incêndio com todos eles dentro.

7-  Prisão ADX Florence, Colorado, Estados Unidos


Esta prisão de segurança máxima foi construída em resposta aos atentados cometidos contra os guardas e funcionários de outras prisões nos Estados Unidos. Lá os presos são isolados e não podem ir a qualquer lugar que estejam outros detentos. Os presos sofrem tortura psicológica, o que leva alguns a cometerem suicídio.

6 - El Rodeo, Guatire, Venezuela


Durante a presidência de Hugo Chávez, os índices de criminalidade subiram assustadoramente e as prisões venezuelanas ficaram superlotadas, com cerca de 50 mil presos, sendo que dois terços dos detentos ainda aguardavam sentença. Em 12 de junho de 2011 houve uma rebelião quando gangues rivais entraram em conflito, foi um banho de sangue que duro por um mês inteiro.

5 - La Sabaneta, Venezuela


Em um dos estabelecimentos penais mais brutais da América do Sul, a violência é uma ocorrência diária. Além de estar à mercê de doenças, alimentação e cuidados insuficientes, pouca ou nenhuma assistência médica e funcionários mal pagos, os presos também foram deixados à sua própria sorte e com eles armas para matar uns aos outros.

4 - Prisão Bang Kwang, Tailândia


Nessa prisão os detentos ficam acorrentados e muitos ficam loucos, devido ao estresse, em seu primeiro mês de detenção. A prisão mais violenta de toda a Tailândia abriga muitos prisioneiros estrangeiros, sendo que vários deles no corredor da morte. A prisão é conhecida por ser superlotada, poucos funcionários e condições de vida deploráveis.
3 - Prisão Militar Tadmor, Síria


Apelidado pela Anistia Internacional como a prisão mais opressiva do mundo, com todos os seus aspectos projetado para desumanizar sua população, tornou-se mais famoso em junho de 1980, quando o Presidente Hafez al-Assad ordenou as mortes de todos os prisioneiros como retaliação à tentativa de assassinato em sua vida pela Irmandade Muçulmana. O massacre de limpeza que durou duas semanas matou cerca de 800 a 2.400 detentos.

 2 - Carandiru, Brasil


Fico feliz de poder lembrar aos brasileiros que o Brasil consegue se exibir no topo de ao menos um ranking mundial: o da desgraça, claro. Carandiru foi palco de uma das maiores rebeliões da história, o que resultou a execução em massa de 1.300 prisioneiros. A prisão foi fechada em 2002, devido as campanhas da Amnistia Internacional em meio a relatos de graves violações de direitos humanos que o governo brasileiro não pode responder.

1 - Campo 22, Coreia do Norte


Essa prisão está na ativa desde 1965 e ganhou atenção internacional em 2012 depois que um de seus guardas desertou para a China. Um grande complexo que mantém 50 mil presos, a família dos presos também era presa, até a terceira geração, para que as "raízes" fossem completamente apagadas. Além disso os presos sofriam tortura extrema e experimentações humanas, onde se tornavam ratos de laboratório para armas biológicas, como vírus, teste de bombas e outras brutalidades.

19 de junho de 2014

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Nos remotos tempos que remontam a passagem do século XIX para o século XX, o transporte em geral no Brasil era muito precário, sendo a ferrovia um sistema inovador e revolucionário para a época, sendo o principal meio de deslocamento de pessoas e cargas entre as diversas cidades do Estado de São Paulo. Devido à sua eficiência, naquela época de ouro da ferrovia, para ampliar sua abrangência de atuação nos transportes, foi criado um novo serviço para atender as famílias daquelas pessoas que perderam seus entes queridos e necessitavam transportá-los para outra localidade.
Foi então criado pela São Paulo RaiilWay (SPR), empresa que havia construído a ferrovia entre São Paulo e Santos e era controladora dos serviços no final do século XIX e começo do século XX, o "Vagão Funerário".


O vagão funerário era um vagão de madeira que foi reformado, dividindo sua área interna em duas partes, sendo uma para o transporte dos familiares do morto, e a outra parte para transportar o caixão com o corpo do falecido sobre uma mesa com velas em suas pontas, aproveitando dessa forma o trajeto para, ao mesmo tempo levar o corpo do morto para outra cidade e também para se realizar o velório durante a viagem.
Esse serviço obteve muito sucesso e foi muito utilizado na época, o qual chegou a transportar inúmeros cadáveres no trecho entre Santos e São Paulo.
Com o passar do tempo o sistema rodoviário foi se aprimorando, permitindo que o transporte de corpos fosse então realizado através das rodovias já modernizadas, que permitiam o tráfego de veículos de uma forma mais rápida.
Com isso o famoso "Vagão Funerário" da SPRR foi desativado e ficou abandonado, até que na década do ano 2000 foi reformado e colocado em exposição no Museu Ferroviário de Paranapiacaba - SP.


Durante muitos anos o vagão foi visitado por pessoas de diversas partes do Brasil, e também do exterior, sendo que fatos estranhos e sem explicação ocorreram em seu interior durante as visitas.
Conta-se que no ano de 1992, quando pariticipava de uma visita no interior do Vagão Funerário, um rapaz morreu de ataque cardoiaco, sendo que as três amigas que estavam com ele naquele momento disseram ter sentido um arrepio e uma brisa fria no momento que o fato ocorreu.
Muitos outros acidentes já ocorreram dentro do Vagão Funerário, fazendo com que atualmente seja proibida a entrada de visitantes em seu interior, podendo somente serem feitas fotografias do lado externo.
Pode-se ver vários avisos de "Proíbida a Entrada" ao redor do Vagão Funerário, evitando desta forma que novos acidentes aconteçam.
Segundos relatos de pessoas que visitaram o Vagão Funerário na época em que se podia efetuar visitas internas, é que "sombras" e "vultos" já foram registrados em fotografias realizadas, aumentando mais ainda os mistérios existentes dentro deste Vagão que já transportou e permitiu a realização de velórios de falecidos em seu interior.


Seria o "Vagão Funerário" o local de visita das almas das pessoas que fizeram sua última viagem em seu interior, ou seria palco de outros fenômenos vindos do mundo sobrenatural?
Alguém quer descobrir? Visite o "Vagão Funerário" de Paranapiacaba.


18 de junho de 2014

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Em uma sexta-feira, 1º de fevereiro de 1974, um incêndio parou a cidade de São Paulo.
Aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.
Por volta das 8:50 am um funcionário ouviu um ruído de vidros sendo quebrados, proveniente de um dos escritórios do 12º andar.
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis do forro.
O funcionário correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça.
Então ele subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.


Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas.
No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20º andar.
Passados muitos anos da tragédia, o antigo Edifício Joelma foi reformado, sendo batizado com o nome de Edifício Praça a Bandeira, disponibilizando para aluguel várias salas para escritórios e empresas. No entanto pessoas que frequentam o local relatam fatos estranhos e sombrios no interior do edifício.
Segundo perícias, a causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em um dos andares, provocando um super aquecimento na fiação elétrica, gerando o primeiro foco de fogo, o qual se espalhou por todo o edifício.
O saldo da tragédia foi de 191 mortos e mais de 300 feridos.


As treze almas
Uma das tragédias desse incêndio que mais impressionou, foi o fato de que treze pessoas tentaram escapar por um elevador, não conseguindo, e morrendo carbonizadas em seu interior, sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados, pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av. Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não identificadas.
As sepulturas atraem centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras, dia das almas.
Ao lado das sepulturas, foi construída a "Capela das Treze Almas", onde diariamente muitos visitantes fazem suas preces agradecendo à Deus pelas graças alcançadas e também fazendo seus pedidos.


O local ficou conhecido algum tempo depois do sepultamento das 13 vítimas não identificadas do Joelma, quando pessoas ouviram gemidos e choros misteriosos.
Assustados, procuraram verificar de onde vinha aquilo, sendo que descobriram que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13 vítimas.
Então sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, sendo que em seguida os gemidos e choros cessaram.
Sabendo do ocorrido, pessoas começaram à fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Muitas dizem que foram atendidas, e como agradecimento colocam faixas e "placas" com mensagens de gratidão no local.
Quem visita os túmulos das "Treze Almas" no Cemitério São Pedro, sempre pode verificar a existência de um copo com água sobre cada sepultura, isso com o objetivo de tranquilizar as almas dessas vítimas do incêndio do Edifício Joelma, as quais morreram carbonizadas em um imenso calor.


Alguns relatos sobrenaturais

O Caso do Escritório de Advocacia
"Em um escritório da advocacia alugado pouco tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia um ambiente ainda mais assustador.
Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como se a porta tivesse sido aberta.
Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que havia gerado aquele ruído.
Instantes depois ela ouviu o barulho novamente, e quando se voltou, viu um vulto de uma mulher passando pela ante-sala.
Ela se assustou chegando a dar uma grito.
Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidametne ela pegou suas coisas, e saiu do escritório.
Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior ".


O Caso do Motorista de Entregas
"Havia chegado com minha perua Kombi no sub-solo do "Edifício Praça da Bandeira", para entrega de algumas encomendas, isso aproximamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da perua para entregá-las no local solicitado.
Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção à minha perua.
Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento, desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".


Poderia o passado ter prejudicado o local?

Escravidão
Sabe-se que na época da escravidão (séculos XVIII E XIX), o local de construção do Edifício Joelma foi onde os escravos considerados indisciplinados ou que não realizavam seus trabalhos conforme mandado, eram torturados até a morte, marcando o local com dor raiva, tristeza e sofrimento.
Devido ao extremo sofrimento acontecido no local, marcado por diversas mortes, poderia este local já estar marcado para o acontecimento de tragédias futuras?


O crime do poço
Dia 23 de novembro de 1948, depois de várias denuncias do estranho desaparecimento das mulheres em uma casa da Rua Santo Antonio, nº 104, região central de São Paulo, o químico e professor Paulo Ferreira de Camargo, com 25 anos de idade, suicida-se no exato momento em que a policia retirava do poço do seu quintal os corpos de sua mãe, Benedita de Camargo, com 56 anos de idade, e de suas duas irmãs, Maria Ferreira de Camargo, 23 anos e de Cordélia Ferreira de Camargo, 19 anos, pessoas que ele havia matado há 19 dias.
“O Crime do Poço” como ficou conhecido, foi uma vingança de Paulo contra sua família que não aceitava seu romance com uma enfermeira, a qual não era mais virgem, indo totalmente contra os padrões da época, sendo um completo escândalo para a sociedade da década de 1940.
Paulo Ferreira enfrentava constantes brigas com sua mãe e irmãs, as quais eram totalmente contra seu namoro com a enfermeira.
Irritado ao extremo, arquitetou o modo como resolveria aquilo.
Mandou então que fosse construído um poço nos fundos da casa, já como parte do seu plano.
No dia 23 de novembro de 1948, Paulo se reunião com sua família para lancharem, como normalmente faziam.
De modo furtivo, Paulo colocou sonorífero no alimento de sua mãe e irmãs.
Drogadas, elas dormiram rapidamente. Em seguida Paulo peqa um revólver e efetua vários disparos contra todas elas, as quais morrem na hora.
Após o assassinato, Paulo coloca capuzes nas cabeças da vítimas, arrasta os corpos para os fundos da casa, e os joga no poço recém construído. Nos dias que se seguem, Paulo leva uma vida normal.
Passados alguns dias, as pessoas estranham o desaparecimento das três mulheres.
A polícia então visita a casa de Paulo, o qual entra em contradição, dizendo ora que sua mãe e irmãs viajaram, ora que sofreram um acidente.
Vizinhos então contam à polícia que alguns dias antes ouviram barulho de tiros e uma estranha movimentação nos fundos da casa, próximo ao novo poço.
Quando a polícia vai verificar o local, acaba encontrado a horrivel cena do crime, com os corpos dentro do poço.
Vendo que não havia mais saída, Paulo Ferreira pede para ir ao banheiro. Chegando lá, pega o revólver que havia escondido nesse local, e comete suicídio com um tiro no peito, deixando para sempre dúvidas e suposições das mais absurdas.
Paulo Ferreira de Camargo era Professor do Departamento de Química da Universidade de são Paulo, a qual se localizava naquela época na alameda Glette. Uma carreira brilhante, interrompida estupidamente.
Descobriu-se posteriormente que o Professor Paulo Ferreira fazia uso de drogas, isso talvez devido ao fácil acesso aos produtos químicos em sua profissão.
Também foi revelado por companheiros de onde lecionava, que o Professor Paulo Ferreira já apresentava à algum tempo um comportamento desiquilibrado, pois andava armado, e segundo constatado, havia efetuado disparos com seu revolver no interior do laboratório de química da faculdade.


A casa onde ocorreu o crime ficou fechada por muitos anos.
Mais tarde foi demolida e no seu terreno foi construído o Edifício Joelma, objeto de tão triste memória.



28 de maio de 2014

Postado por Unknown | Marcadores: , ,
É inimaginável pensar em uma situação onde, de repente, surge um par de sólidas mãos peludas que ataca violentamente motoristas e os joga para fora da estrada.
Acredite ou não, há uma estrada em Dartmoor (Devon, United Kingdom) com infinidades de relatos distintos entre si de tais casos. As vítimas do misterioso fenômeno relatam terem visto grandes e peludas mãos desencarnadas se materializando no ar. Dizem que elas agarram firmemente o volante de seus veículos ou o guidão de suas bicicletas e motos, causando completo terror nas vítimas.

Durante algumas décadas os eventos foram considerados nada mais que um inocente (embora sinistro) delírio por parte dos moradores supersticiosos do deserto de Dartmoor.
Tal ideia iria mudar drasticamente em junho do ano de 1921, quando uma tragédia aconteceu.
E.H. Helby, oficial médico na prisão de Dartmoor, morreu no tal trecho da estrada com alto índice de avistamento das misteriosas mãos. O doutor perdeu o controle de sua moto e side-car, no qual estavam sentados seus dois filhos.
Helby teve apenas tempo suficiente para alertar as crianças a saltarem com segurança, o qual fizeram pouco antes do homem ser empurrado de sua moto por mãos sem corpo que haviam surgido no ar, de acordo com os filhos. Ele morreu instantaneamente.
Em Agosto do mesmo ano um jovem capitão do exército britânico, descrito pela mídia como "um piloto muito experiente", também foi lançado à beira da mesma estrada depois que também perdeu o controle de sua moto. 
Significante e incrivelmente, o capitão afirmou o seguinte, em resposta às perguntas da mídia:

"Não foi minha culpa.
Acredite ou não, algo me levou para fora da estrada.
De repente surgiu um par de mãos peludas fechadas sobre as minhas.
Eu as senti tão claramente; grandes e musculosas mãos peludas.
Lutei com elas com todas as minhas forças, mas eram fortes demais pra mim.
Elas forçaram a moto a ser lançada no gramado à beira da estrada e eu perdi a consciência."


Isso foi apenas o prelúdio.


No verão de 1924, a bem conhecida e amplamente respeitada folclorista de Devonshire, Theo Brown, estava acampando em um trailer com seu marido a aproximadamente meia milha da estrada onde praticamente toda a atividade sinistra estava acontecendo. A moça estava prestes a vislumbrar o pior pesadelo que experimentaria, referente ao mistério das mãos peludas.
Brown, autora de Devon Ghosts e Family Holidays around Dartmoor, disse:

"Eu sabia que algum poder seriamente ameaçador se aproximava, e admito que deveria ter agido mais rápido.
Assim que olhei para a pequena janela na parte de trás do nosso trailer, vi algo se movendo, e então distingui dedos e a palma de uma mão muito grande, com espessos tufos de pelos em suas articulações e costas; agarrava a vidraça e se rastejava para cima, em direção à parte superior da janela, que estava um semiaberta.
Eu sabia que ela queria fazer mal ao meu marido, que dormia abaixo. Pude sentir que o dono da mão nos odiava e nos desejava mal, e era óbvio que não se trava de uma mão comum; nenhum golpe ou tiro teria qualquer poder sobre ela."


Ela continuou:

"Quase inconscientemente, fiz o sinal da cruz e rezei muito para que pudéssemos ser mantidos em segurança. Gradativamente a mão deslizou para fora da área de visão, e então eu sabia que o perigo tinha desaparecido.
Fiz outra prece e caí imediatamente em um sono tranquilo.
Ficamos nesse local por várias semanas, e nunca voltei a sentir a influência do mal novamente perto do nosso trailer."


O incidente foi o assunto do conselho, e inevitavelmente deu origem a piadas e deboche. A polícia local começou a ignorar os relatórios que passaram a chegar em grande quantidade, atribuindo muitos dos avistamentos à exagerada crença religiosa do local.


O seguinte relato foi contado ao escritor Michael Willians, autor do livro Supernatural Dartmoor, pelo jornalista Rufus Endle, que afirmou que enquanto dirigia perto de Postbridge em uma data indeterminada, um par de mãos agarrou o volante e ele teve que lutar pelo controle do veículo.
Felizmente ele conseguiu evitar a colisão do veículo; as mãos, entretanto, simplesmente desapareceram no ar. À pedido de Endle, sua história só foi publicada após sua morte.
Décadas depois a lenda das mãos parecia esquecida, mas em 1960 um motorista foi encontrado morto debaixo dos destroços do seu carro que havia capotado no trecho entre Plymouth e Chagford, na beira da estrada, como era de prado nos relatos envolvendo as mãos.
Nenhum outro carro foi envolvido no acidente e não parecia ter havido nenhum motivo para que aquilo tivesse ocorrido. Mas quando os peritos da polícia examinaram os destroços do veículo, não encontraram nenhuma falha mecânica. Esse é um mistério que nunca foi resolvido.

Motoristas não são os únicos que sofreram os ataques dessa manifestação incomum.
Pessoas à pé, fazendo o seu caminho ao longo do trecho da estrada relataram estranhas experiências e sensações no local, mesmo que eles nunca tenham ouvido falar da lenda das mãos.
Certa vez um andarilho, apreciando a beleza agreste da paisagem, acabou se empolgando durante a caminhada e acabou ficando lá até o anoitecer. De repente, ele foi foi tomado por um inexplicável sentimento de pânico e ficou paralisado no chão, mas ele não podia ver nenhuma razão para aquela sensação de medo. 
Após alguns minutos naquela situação horripilante, tudo se acalmou e ele conseguiu continuar o seu caminho. Ficou confuso sobre a experiência estranha que tinha acontecido com ele, e só mais tarde que ele ouviu a história dos acontecimentos sobrenaturais naquele lugar.

Ninguém foi capaz de explicar os estranhos acontecimentos nesse trecho solitário de autoestrada.
A única pista para o aparecimento das mãos peludas desencarnadas é que, no distante passado uma aldeia da idade do bronze ocupara esse trecho da então agora sinistra estrada de Dartmoor.
Até hoje relatos esporádicos sobre ataques de mãos desencarnadas ocorrem no local.