.

1 2 3 4 5

26 de fevereiro de 2014

Postado por Unknown | Marcadores: , , ,
Navios fantasmas são definidos pelo dicionário como: “navios assombrados, ou simplesmente encontrados à deriva, com sua tripulação inteira ausente ou morta, ou navios que foram desativadoss”.

A maior parte dessas embarcações acabam submergindo no mar e muitas vezes sequer são encontradas, outras são simplesmente destruídas ou desativadas, mas mesmo assim, continuam sendo avistadas em auto-mar. São exatamente como fantasmas; morrem, uma mera carcaça de corpo putrefato jaz debaixo da terra servindo de alimento de larvas, mas lá está a alma atormentada para todos verem e relatarem ao redor do mundo!

Octavius
Embora o navio é considerado apenas uma lenda, a história de Octavius continua a ser uma das mais famosas entre os navios fantasmas. Em 1775 o baleeiro Herald supostamente encontrou o Octavius a Oeste da Groenlândia, e ao vasculharem o navio, encontraram os corpos dos tripulantes mortos, perfeitamente congelados em carapaças de gelo. Diz-se que o mais chocante era o a cabine do capitão, onde este encontrava-se congelado com sentado sob sua mesa com uma caneta ainda em mãos, e onde jazia mais três corpos; uma mulher, um menino coberto com um cobertor, e um marinheiro com uma barril de pólvora.
Acredita-se que Octavius ficou preso numa geleira após o capitão ter a inusitada ideia de pegar um atalho pela pouca utilizada Passagem do Noroeste, com o infeliz resultado de matar toda a sua tripulação em meio ao mar no norte do Alasca.


Jyoti
Esse navio foi encontrado completamente vazio no Pacífico Sul em 1955. Quando estava indo para as Ilhas de Tokelau algo aconteceu.; após várias horas de atrasado em relação ao suposto momento em que deveria ter chegado, um sinal misterioso e inicialmente indecifrável deixou o Jyoti, e apenas após cinco semanas encontraram o navio, já completamente abandonado. Nele não não havia passageiros, funcionários, ou mesmo botes salva-vidas, e um de seus lados foi severamente danificado. Após um exame mais detalhado revelou-se que as ondas de rádio que haviam partido do Jyoti tratavam-se de um sinal de socorro criptografado, e pelo convés encontraram sacos com remédios espalhados e várias ataduras ensanguentadas. Nenhum tripulante jamais foi encontrado, e seu mistério nunca foi revelado.


Lady Lovibond
Em 1738 o capitão de Lady Lovibon, Simon Peel, loucamente apaixonado por uma mulher chamada Annette, resolveu fazer a festa de casamento em seu navio. Infelizmente para os pombinhos, ver a Annette e Peel juntos aumentou a dor de John Rivers, ex-pretendente da moça e ainda insanamente apaixonado por ela. Enlouquecido, Rivers esmagou o crânio de Peel e conduziu o navio à Goodwin Sands, um campo de areia movediça, onde o navio afundou e todos morreram.
Lady Lovibond já foi visto inúmeras vezes após submergir na água, tendo registros de possíveis aparições até 1998, próximo a Kent.

Mary Celeste
Em 7 de novembro de 1872, sob o comando do capitão Benjamin Briggs, o barco mercante Mary Celeste foi carregado com barris de álcool e flutuava pelo Oceano Atlântico rumo à Itália.
O brigue de nacionalidade britânica Dei Gratia (1871-1907) estava a 400 milhas a leste dos Açores quando avistou um navio à deriva, em 5 de dezembro do mesmo ano. Seu capitão, David Reed Morehouse, percebeu que se tratava do Mary Celeste, e que esta já deveria estar na Itália àquela altura. Morehouse abordou o Mary Celeste para oferecer ajuda, e se surpreendeu a se deparar com nenhuma alma viva à bordo; nada além da mercadoria e pertences dos tripulantes; a carga de 1.701 barris estava intacta, eliminando a hipótese de piratas.
Os tripulantes jamais foram encontrados.


Flying Dutchman
No folclore marítimo, nenhum navio fantasma supera a fama do Flying Dutchman - o conhecidíssimo Holandês Voador.
Esse navio possui autêntico registro em documentos antigos, tendo partido de Amsterdã em 1680. Diz a lenda que ele foi alcançado por uma tormenta no Cabo da Boa Esperança e o capitão insistiu em dobrar o cabo e ir contra o sentido do vento, com o intuito de retornar. Assim, o navio foi condenado a vagar pelos mares até o fim dos tempos, visto que segundo as lendas do mar, um veleiro que navega contra o vento está fadado ao mau augoro.
Há uma variação da lenda afirmando que o capitão do Flying Dutchman, ao se confrontar com a tempestade, foi visitado por Nossa Senhora, e culpando-a pelo infortúnio amaldiçoou-a, atraindo para si mesmo a maldição de continuar vagando pelos sete mares eternamente.


Inspiração e créditos das

4 comentários:

Escreva, monstrinho.