Eu sou a caçula de cinco garotas. Você deve achar que viver em uma pequena casa com cinco meninas é difícil, e você está muito, muito certo. Eu tinha acabado de nascer quando três das cinco de nós já estavam na adolescência. Pelo fato de ser a mais jovem e ter crescido depois de todas, eu realmente não me conectei com nenhuma delas - nenhuma delas com exceção da mais velha, Anne.
Anne sempre gostou de falar sobre como ela praticamente me criou; ela gostava de me contar sobre como ela gostava de ficar comigo enquanto eu estava chorando no meu berço. Ela diz que era a única irmã que ficou realmente animada quando nossa mãe lhes disse que estava grávida de mim, de modo que Anne gostava de mim desde antes de eu nascer. Era verdade; as outras quatro eram mais ou menos indiferentes, ou até tinham ciúmes.
Ao longo dos anos, apesar da grande quantidade de tempo que passávamos juntas, Anne começou a mudar. Ela foi demitida do primeiro bom trabalho que teve, aos 23 anos, e desde então era como se ela tivesse mergulhado numa espiral descendente de infortúnios. Ela estava em um relacionamento abusivo e realmente acreditava que havia muito amor múto ali. Até chegou a morar um tempo com ele, nas aconteceu um incidente particularmente ruim e assim ela mudou-se de volta para casa.
Quando tudo isso estava acontecendo eu tinha apenas uns 9 anos. Nessa idade, ninguém lhe infoma sobre esse tipo de coisa. Ninguém diz: "Anne acabou de perder seu emprego, e ficou dependendo de um merda alcoólotra para sustentá-la, enquanto ele a espancava." Então, obviamente ao invés de falar a verdade, mamãe fez parecer que Anne voltar para casa era uma coisa boa. Eu fiquei muito animada, porque isso significava que eu teria mais tempo para passar com ela.
Sem mais detalhes, cheguei ao ensino médio onde me encontrei com meu futuro marido, e me tornei um pouco diferente de quando eu tinha 9 anos. Anne estava trabalhando em um emprego de merda, e namorava e terminava com vários caras. Eu não sabia muito mais das minhas outras irmãs porque me tornei tímida, meio esquisita, do tipo que nem no telefone gosta de falar.
Um pouco depois da minha formatura Anne quase cortou os laços com a família. Ela estava com um homem divorciado com três filhos. Ela cuidava das crianças e da casa, enquanto ele usava o carro dela para trabalhar. E ele também batia nela. Ela só telefonava para nós quando ele estava dormindo, bêbado. Fora isso, ela não atendia o telefone e se esforçava muito para encobrir os problemas no relacionamente de ambos e a desgraça que era sua vida.
Quando Anne me ligou à uma da manhã, confesso que tive medo de atender. Ela estava chorosa e falava entre soluços. Ela diz a mesma coisa várias vezes, sobre o quanto ela me ama, como ela estava sempre zelando por mim em idades tenras, mesmo quando mamãe não estava... Esta chamada durou horas. Eu me tranquei no banheiro para que o meu agora marido não ouvisse os lamúrios da minha irmã, mas digamos que é impossível se esconder por cerca de quatro horas dentro de um banheiro...
Minha irmã estava muito doente. Havia um monte de coisas ruins na vida dela que ninguém poderia corrigir. Toda a família fez o melhor que podia, e até agora eu não posso nem pensar na idéia de Anne não estar mais aqui que me desabo em lágrimas. Estou convencida de que não havia ninguém neste mundo que ela amava mais do que a mim, o que me faz sentir excepcionalmente culpada pelo que aconteceu.
Anne sempre gostou de falar sobre como ela praticamente me criou; ela gostava de me contar sobre como ela gostava de ficar comigo enquanto eu estava chorando no meu berço. Ela diz que era a única irmã que ficou realmente animada quando nossa mãe lhes disse que estava grávida de mim, de modo que Anne gostava de mim desde antes de eu nascer. Era verdade; as outras quatro eram mais ou menos indiferentes, ou até tinham ciúmes.
Ao longo dos anos, apesar da grande quantidade de tempo que passávamos juntas, Anne começou a mudar. Ela foi demitida do primeiro bom trabalho que teve, aos 23 anos, e desde então era como se ela tivesse mergulhado numa espiral descendente de infortúnios. Ela estava em um relacionamento abusivo e realmente acreditava que havia muito amor múto ali. Até chegou a morar um tempo com ele, nas aconteceu um incidente particularmente ruim e assim ela mudou-se de volta para casa.
Quando tudo isso estava acontecendo eu tinha apenas uns 9 anos. Nessa idade, ninguém lhe infoma sobre esse tipo de coisa. Ninguém diz: "Anne acabou de perder seu emprego, e ficou dependendo de um merda alcoólotra para sustentá-la, enquanto ele a espancava." Então, obviamente ao invés de falar a verdade, mamãe fez parecer que Anne voltar para casa era uma coisa boa. Eu fiquei muito animada, porque isso significava que eu teria mais tempo para passar com ela.
Sem mais detalhes, cheguei ao ensino médio onde me encontrei com meu futuro marido, e me tornei um pouco diferente de quando eu tinha 9 anos. Anne estava trabalhando em um emprego de merda, e namorava e terminava com vários caras. Eu não sabia muito mais das minhas outras irmãs porque me tornei tímida, meio esquisita, do tipo que nem no telefone gosta de falar.
Um pouco depois da minha formatura Anne quase cortou os laços com a família. Ela estava com um homem divorciado com três filhos. Ela cuidava das crianças e da casa, enquanto ele usava o carro dela para trabalhar. E ele também batia nela. Ela só telefonava para nós quando ele estava dormindo, bêbado. Fora isso, ela não atendia o telefone e se esforçava muito para encobrir os problemas no relacionamente de ambos e a desgraça que era sua vida.
Quando Anne me ligou à uma da manhã, confesso que tive medo de atender. Ela estava chorosa e falava entre soluços. Ela diz a mesma coisa várias vezes, sobre o quanto ela me ama, como ela estava sempre zelando por mim em idades tenras, mesmo quando mamãe não estava... Esta chamada durou horas. Eu me tranquei no banheiro para que o meu agora marido não ouvisse os lamúrios da minha irmã, mas digamos que é impossível se esconder por cerca de quatro horas dentro de um banheiro...
Minha irmã estava muito doente. Havia um monte de coisas ruins na vida dela que ninguém poderia corrigir. Toda a família fez o melhor que podia, e até agora eu não posso nem pensar na idéia de Anne não estar mais aqui que me desabo em lágrimas. Estou convencida de que não havia ninguém neste mundo que ela amava mais do que a mim, o que me faz sentir excepcionalmente culpada pelo que aconteceu.
No dia 7 de julho deste ano, Anne se suicidou. Ela não deixou nem uma carta próxima ao seu corpo, porque ela sabia que seu namorado abusivo seria quem iria encontrar a carta primeiro.
Nossa família rapidamente aprontou tudo para o funeral e definiu a data para a terça-feira seguinte. Nós estávamos em estado de choque, mas sabíamos que havia coisas que precisavam ser feitas. Especificamente, precisávamos recolher suas coisas de seu apartamento. Mamãe, nosso pai e nós quatro fomos juntos no sábado buscar as caixas.
Foi quando eu encontrei as cartas que ela me deixou.
Eu não tenho certeza se isso era coisa da nossa família ou se outras pessoas fazem isso, mas sempre que qualquer um de nós ia a um acampamento de verão ou a viagem semelhante, nossa mãe comprava cartões baratos de lojinhas e nos escrevia algo num envolope, com uma data pré determinada para abrirmos e ler a carta. Dentro delas havia mensagens curtas e doces dizendo coisas como "Espero que você esteja se divertindo!", "Saudades!" ou algo do gênero. Por não termos celulares quando pequenas, isso aliviava qualquer saudade.
Foi assim que Anne fez as cartas que eu achei. Elas haviam sido empilhadas ordenadamente juntas e amarradas com um pedaço de fio amarelo. O primeiro deveria ser aberto na segunda-feira, 8 de julho. Acho que ela tinha assumido que iríamos passar na sua casa para pegar suas coisas nesse dia ou na véspera.
Com lágrimas nos olhos e com os meus pais e irmãs comigo, abri a carta com as mãos trêmulas. Me lembro como meu estômago parecia estar tomado por borboletas, e eu pensei que poderia vomitar. Puxei o papel do envelope e sorri. Era um daqueles cartões em branco simples de cartolina, com um gato enroscado em um novelo de lã amarela na frente.
Sinto muito, eu espero que você possa me perdoar. Eu estava tão triste e tão infeliz. Eu sei que você vai viver uma vida longa e feliz. Te amo para sempre, menina.
Anne.
Eu estava chorando loucamente. Mamãe não podia me consolar, minhas irmãs ficaram mudas, e eu estava arruinada pela culpa. Eu olhei as próximas cartas e cada uma estava datada para uma segunda-feira. A cada nova segunda-feira eu tinha uma nova carta para ler, sempre com mensagens mais felize e alegres do que a anterior. Era como se Anne estivesse transmitindo-me o quão sua "vida" tinha melhorado em morte. Era estranho, mas reconfortante...
Foi assim até 12 de agosto. A próxima carta era datada para 21 de agosto, aniversário do nosso pai.
Era um cartão de aniversário para ele. Foi escrito e assinado com corações, assim como Anne teria feito se ela estivesse viva, e isso fez nosso pai chorar.
A próxima carta, datada para 11 de setembro, é onde tudo mudaria.
Tanta morte...
Seus rostos estão tão marcados pelo luto... Nunca vi nada parecido... Tanta tristeza e desgraça.
Eles não terminaram, menina.
O cartão me deixou confusa e chateada. Não fazia qualquer sentido. Após as notas doces e bonitas que ela tinha escrito em todas as outras vezes ela me surge com isso? O que ela estava falando? Eu tinha tantas perguntas, mas ninguém para respondê-las, já que Anne estava morta.
Minha próxima carta dizia para abri-la numa quarta-feira, 27 de setembro, não numa segunda. Eu não tive a chance de abri-la pela manhã como eu costumava fazer porque eu recebi um telefonema. Por meses eu estive desempregada e estava procurando um emprego para ajudar meu marido, e naquela manhã a recepcionista do nosso veterinário local me chamou para uma entrevista. Foi a melhor notícia que eu tive em um longo tempo, então eu sinceramente esqueci da carta de Anne até a hora do almoço, depois da minha entrevista. Eu tinha sido contratada e iria começar na segunda-feira seguinte.
Quando eu abri o envelope, vi um cartão decorado com balões e letras coloridas na capa dizendo "Você conseguiu! Parabéns!". No canto Anne havia escrito:
Eu estou tão orgulhosa de você. Você vai se sair muito bem no seu emprego!
Eu me senti exultante. Esse foi o meu primeiro emprego de verdade, com exceção de quando fui garçonete. Só quando eu estava lavando o meu prato do almoço que eu percebi o que dizia cartão. (...) Não havia nenhuma maneira. Não fazia qualquer sentido. Como poderia Anne poderia ter previsto isso, justo nesse dia?
Coincidência.
Não havia outra explicação.
O cartão mais recente foi datado de Segunda, 7 de outubro.
Aquela manhã especificamente havia começado como um inferno. Tanto meu marido quanto eu acordamos meia hora atrasados. Eu estava com uma pressa enorme me vestindo e enfiei a carta em minha bolsa junto com uma barra de cereal. Eu estava no computador no lobby prestes a abrir a minha carta quando meu celular tocou. Meu marido nunca me ligou durante o trabalho, já que eu não era autorizada a receber chamadas pessoais, de modo que quando vi seu número meu coração disparou.
Era do hospital da cidade. Eu disse a eles quem eu era e que estaria lá em menos de quinze minutos.
No hospital a recepcionista não me permitiu vê-lo. Ele foi submetido a uma cirurgia intensiva após os danos do acidente de carro que sofreu. Ela não podia me dar mais detalhes do que tinha acontecido, a não ser que ele havia sofrido uma lesão na cabeça.
Eu estava histérica, mas eu consegui me acalmar e sentei num assento. Eu sabia que o médico logo viria a mim com todas as informações, e nesse meio tempo eu precisava avisar minha sogra e minha própria mãe sobre o que tinha acontecido.
Eu peguei minha bolsa para procurar o celular e senti a carta de Anne. Puxei-a para fora e abri o envelope.
Era um cartão com um coelhinho na capa, com uma bandagem enrolada em torno de sua cabeça. Minhas mãos tremiam enquanto lia.
Vai ficar tudo bem, irmãzinha. Às vezes coisas ruins acontecem na vida e jamais conseguiremos compreender o por quê. Você só iria se ferir mais se tentasse procurar sentido nessas coisas.
Porém ainda não é o tempo da sua verdadeira desgraça, então fique calma, por enquanto.
Saiba que eu sempre cuidei de você, e eu sempre te amarei e planejo continuar cuidando.
Prometo a você que quando chegar a hora, eu vou estar lá para você.
Eu não pretendo abrir as outras cartas.
Desculpem por ter sumido. Roubaram meu tablet e celular, sabem como é, BR, BR, BR.
Enfim, traduzi essa Creepy do Reddit com um pouco de pressa. Espero que tenham gostado; meio curta, mas achei bonita, realista e com um final bem enigmático, do jeito que gosto. Queria traduzir uma maior e fascinante que achei por lá esses dias, mas fica para outro post porque realmente estou com pressa.
Nossa família rapidamente aprontou tudo para o funeral e definiu a data para a terça-feira seguinte. Nós estávamos em estado de choque, mas sabíamos que havia coisas que precisavam ser feitas. Especificamente, precisávamos recolher suas coisas de seu apartamento. Mamãe, nosso pai e nós quatro fomos juntos no sábado buscar as caixas.
Foi quando eu encontrei as cartas que ela me deixou.
Eu não tenho certeza se isso era coisa da nossa família ou se outras pessoas fazem isso, mas sempre que qualquer um de nós ia a um acampamento de verão ou a viagem semelhante, nossa mãe comprava cartões baratos de lojinhas e nos escrevia algo num envolope, com uma data pré determinada para abrirmos e ler a carta. Dentro delas havia mensagens curtas e doces dizendo coisas como "Espero que você esteja se divertindo!", "Saudades!" ou algo do gênero. Por não termos celulares quando pequenas, isso aliviava qualquer saudade.
Foi assim que Anne fez as cartas que eu achei. Elas haviam sido empilhadas ordenadamente juntas e amarradas com um pedaço de fio amarelo. O primeiro deveria ser aberto na segunda-feira, 8 de julho. Acho que ela tinha assumido que iríamos passar na sua casa para pegar suas coisas nesse dia ou na véspera.
Com lágrimas nos olhos e com os meus pais e irmãs comigo, abri a carta com as mãos trêmulas. Me lembro como meu estômago parecia estar tomado por borboletas, e eu pensei que poderia vomitar. Puxei o papel do envelope e sorri. Era um daqueles cartões em branco simples de cartolina, com um gato enroscado em um novelo de lã amarela na frente.
Sinto muito, eu espero que você possa me perdoar. Eu estava tão triste e tão infeliz. Eu sei que você vai viver uma vida longa e feliz. Te amo para sempre, menina.
Anne.
Eu estava chorando loucamente. Mamãe não podia me consolar, minhas irmãs ficaram mudas, e eu estava arruinada pela culpa. Eu olhei as próximas cartas e cada uma estava datada para uma segunda-feira. A cada nova segunda-feira eu tinha uma nova carta para ler, sempre com mensagens mais felize e alegres do que a anterior. Era como se Anne estivesse transmitindo-me o quão sua "vida" tinha melhorado em morte. Era estranho, mas reconfortante...
Foi assim até 12 de agosto. A próxima carta era datada para 21 de agosto, aniversário do nosso pai.
Era um cartão de aniversário para ele. Foi escrito e assinado com corações, assim como Anne teria feito se ela estivesse viva, e isso fez nosso pai chorar.
A próxima carta, datada para 11 de setembro, é onde tudo mudaria.
Tanta morte...
Seus rostos estão tão marcados pelo luto... Nunca vi nada parecido... Tanta tristeza e desgraça.
Eles não terminaram, menina.
O cartão me deixou confusa e chateada. Não fazia qualquer sentido. Após as notas doces e bonitas que ela tinha escrito em todas as outras vezes ela me surge com isso? O que ela estava falando? Eu tinha tantas perguntas, mas ninguém para respondê-las, já que Anne estava morta.
Minha próxima carta dizia para abri-la numa quarta-feira, 27 de setembro, não numa segunda. Eu não tive a chance de abri-la pela manhã como eu costumava fazer porque eu recebi um telefonema. Por meses eu estive desempregada e estava procurando um emprego para ajudar meu marido, e naquela manhã a recepcionista do nosso veterinário local me chamou para uma entrevista. Foi a melhor notícia que eu tive em um longo tempo, então eu sinceramente esqueci da carta de Anne até a hora do almoço, depois da minha entrevista. Eu tinha sido contratada e iria começar na segunda-feira seguinte.
Quando eu abri o envelope, vi um cartão decorado com balões e letras coloridas na capa dizendo "Você conseguiu! Parabéns!". No canto Anne havia escrito:
Eu estou tão orgulhosa de você. Você vai se sair muito bem no seu emprego!
Eu me senti exultante. Esse foi o meu primeiro emprego de verdade, com exceção de quando fui garçonete. Só quando eu estava lavando o meu prato do almoço que eu percebi o que dizia cartão. (...) Não havia nenhuma maneira. Não fazia qualquer sentido. Como poderia Anne poderia ter previsto isso, justo nesse dia?
Coincidência.
Não havia outra explicação.
O cartão mais recente foi datado de Segunda, 7 de outubro.
Aquela manhã especificamente havia começado como um inferno. Tanto meu marido quanto eu acordamos meia hora atrasados. Eu estava com uma pressa enorme me vestindo e enfiei a carta em minha bolsa junto com uma barra de cereal. Eu estava no computador no lobby prestes a abrir a minha carta quando meu celular tocou. Meu marido nunca me ligou durante o trabalho, já que eu não era autorizada a receber chamadas pessoais, de modo que quando vi seu número meu coração disparou.
Era do hospital da cidade. Eu disse a eles quem eu era e que estaria lá em menos de quinze minutos.
No hospital a recepcionista não me permitiu vê-lo. Ele foi submetido a uma cirurgia intensiva após os danos do acidente de carro que sofreu. Ela não podia me dar mais detalhes do que tinha acontecido, a não ser que ele havia sofrido uma lesão na cabeça.
Eu estava histérica, mas eu consegui me acalmar e sentei num assento. Eu sabia que o médico logo viria a mim com todas as informações, e nesse meio tempo eu precisava avisar minha sogra e minha própria mãe sobre o que tinha acontecido.
Eu peguei minha bolsa para procurar o celular e senti a carta de Anne. Puxei-a para fora e abri o envelope.
Era um cartão com um coelhinho na capa, com uma bandagem enrolada em torno de sua cabeça. Minhas mãos tremiam enquanto lia.
Vai ficar tudo bem, irmãzinha. Às vezes coisas ruins acontecem na vida e jamais conseguiremos compreender o por quê. Você só iria se ferir mais se tentasse procurar sentido nessas coisas.
Porém ainda não é o tempo da sua verdadeira desgraça, então fique calma, por enquanto.
Saiba que eu sempre cuidei de você, e eu sempre te amarei e planejo continuar cuidando.
Prometo a você que quando chegar a hora, eu vou estar lá para você.
Eu não pretendo abrir as outras cartas.
Desculpem por ter sumido. Roubaram meu tablet e celular, sabem como é, BR, BR, BR.
Enfim, traduzi essa Creepy do Reddit com um pouco de pressa. Espero que tenham gostado; meio curta, mas achei bonita, realista e com um final bem enigmático, do jeito que gosto. Queria traduzir uma maior e fascinante que achei por lá esses dias, mas fica para outro post porque realmente estou com pressa.
Gostei bastante. Também achei bonita e enigmática. Parabéns pela tradução.
ResponderExcluirEncontrei o blog por conta de sua postagem sobre Lenore, que aliás, me ajudou bastante. Estava procurando os quadrinhos literalmente há anos. Obrigada.
Dei uma mergulhada em seu blog por algumas horas. Adorei. Excelente temática, excelente qualidade. Coisas que geralmente não são encontradas juntas por aí.
Obrigada, parabéns e espero que continue com o blog.
Gostei dessa creepy...muito boa mesmo!
ResponderExcluir:D
Curti a creepy bastante , eu só queria saber o que tava nas outras cartas
ResponderExcluirCurti a creepy bastante , eu só queria saber o que tava nas outras cartas
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