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13 de agosto de 2016

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Caso ocorrido no Brasil na década de 60 foi relatado não
por uma, mas várias pessoas! Este chegou inclusive a ser publicado no jornal
Mirror de Londres, de 9 de novembro de 1967, sob a manchete "Uma Vampira de
minissaia Terrifica a Polícia":
"Na última noite, policiais deram caça a uma "vampira" de minissaia que rondava um balneário. A polícia informara que esta vampira aterrorizava as pessoas, à noite, numa praia da cidade brasileira de Manaus. Várias pessoas que foram atacadas descrevem o vampiro como "uma mulher loura com dentes longos e pontiagudos, usando uma minissaia e meia negras". Duas pequenas feridas redondas foram encontradas perto da veia jugular de uma criança que foi mordida. Um despacho recebido de Manaus acrescentava que, dos trinta policiais, dezessete abandonaram a caça. Manaus, capital do Estado do Amazonas, no Brasil, está situada perto do Amazonas, o famoso rio que (segundo a lenda) foi assim denominado porque uma população de mulheres guerreiras e ferozes - semelhantes às amazonas da mitologia grega - habitavam suas margens." (Cf. Jacques Bergier. Le Livre De L' Inexplicable, 1973, Éditions Albin Michel)

   Em 1997 foi publicada a seguinte carta remetida por Moisés F. Damacena (de Porto Alegre) na revista brasileira - "Coleção Assombração" número 7, especial sobre "casos verídicos" enviados por leitores. Esta carta traz uma versão mais detalhada do caso da vampira do Amazonas que também está um tanto diferente da historia publicada pelo Mirror de Londres. A carta foi quadrinizada e adaptada pela equipe da Coleção Assombração mas o texto pode ser reproduzido individualmente sem nenhuma perda no conteúdo:
Caso verídico remetido por Moisés F. Damacena (Porto Alegre):

_"Passei minha infância ouvindo meu tio David contando e recontando uma estranha história, passada em Manaus:
Estava ele tirando férias em Manaus, quando a madrugada de 9 de novembro de 1967 foi perturbada por horríveis gritos e gemidos provindos da zona praieira do rio negro. Na mesma noite, foi encontrado nas areias brancas o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações. As prováveis testemunhas depuseram na delegacia. Umas falaram de uma "loura de vestido e meias pretas" outras disseram ter visto a tal loura "correndo semi-nua pela praia e transformando-se em sereia para desaparecer nas águas escuras". Por incríveis que parecessem os depoimentos e apesar do descrédito geral, novas mortes se seguiram: Primeiro, uma menina de 9 anos, depois, um grupo de turistas teve seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados. Situação terrível. E, pior, mais depoimentos sobre a deslumbrante loura circulavam. Pressionado, o secretário de segurança de estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. Tudo se acalmou por algumas semanas até que novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros, com resultados assombrosos: Dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "sereia assassina"... Oito soldados morreram esquartejados, seus braços e pernas (foram encontrados) espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado... Somente um soldado, Jesuíno Menezes, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1,90 m ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos cabelos louros e dentes arreganhados, limados e afiados. Estava semi-nua e faltava-lhe um dos seios.
Agarrado à mão de um dos soldados mortos, encontrou-se um estranho amuleto. O objeto, ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi deixando perplexos os estudiosos. Segundo declararam aos jornais da época, aquele amuleto poderia ser a primeira prova concreta da existência das lendárias amazonas, as índias guerreiras que habitavam o rio de mesmo nome, assim batizado em homenagem à mitológicas mulheres guerreiras da antiga Grécia. Contudo nunca mais se repetiram aqueles crimes nas praias de Manaus."

 Temos aqui 2 fontes para serem analisadas. O repórter do Mirror escrevia
para a imprensa séria e teve a chance de relatar o evento quando ele havia acabado de acontecer enquanto a carta de Moisés F. Damacena foi escrita 30
anos depois com um toque de "história de pescador" para dar medo nos leitores... Isso faz do primeiro relato presumivelmente mais confiável.
Entretanto, as fontes que o tio de Moisés teve a oportunidade de ler foram
evidentemente mais vastas. Observemos alguns detalhes e divergências:
1º Os fatos relatados no Mirror terminam na noite anterior a 9 de novembro
de 1967 enquanto na carta de Moisés F. Damacena tudo começa em 9 de novembro de 1967.
2º O Mirror não descreve mortes (ou pelo menos não deixa isso evidente), já
que as pessoas atacadas sobreviveram para contar a história. No caso da criança que "foi mordida" e encontrada com "duas pequenas feridas redondas perto da veia jugular" não fica claro se ela morreu ou não. Já a carta de Moisés não poupa vítimas adultas: "a madrugada de 9 de novembro de 1967 foi perturbada por horríveis gritos e gemidos provindos da zona praieira do rio negro. Na mesma noite, foi encontrado nas areias brancas o cadáver de um homem. O corpo não tinha sangue e o pescoço apresentava estranhas perfurações. (...) novas mortes se seguiram: Primeiro, uma menina de 9 anos, depois, um grupo de turistas teve seus pescoços dilacerados e seus corpos dessangrados. Situação terrível."
3º Segundo o Mirror os policiais caçaram "uma "vampira" de minissaia" que
rondava um balneário no Rio Negro, em Manaus, Amazonas e "um despacho
recebido de Manaus acrescentava que, dos trinta policiais, dezessete
abandonaram a caça." Note que o Mirror não fala sobre o porque desta decisão
nem do que aconteceu com os outros soldados que não abandonaram a caça.
Já Moisés F. Damacena descreveu o "ocorrido" pormenorizadamente:
"Pressionado, o secretário de segurança de estado mandou 30 homens bem armados patrulharem as praias. tudo se acalmou por algumas semanas até que novo ataque aconteceu, desta vez contra os patrulheiros, com resultados assombrosos: Dos 30 homens armados, 13 confrontaram-se com a "sereia assassina"... Oito soldados morreram esquartejados, seus braços e pernas (foram encontrados) espalhados ao longo da praia. Outros quatro, muito feridos, não tinham a menor idéia do que os havia atacado... Somente um soldado, Jesuíno Menezes, conseguiu descrever uma mulher grande, de 1,90 m ou mais, muito branca, olhos felinos, vermelhos, longos cabelos louros e dentes arreganhados, limados e afiados."
4º O mais importante relatado por Moisés é que a suposta vampira teria deixado um objeto na cena do crime: "Agarrado à mão de um dos soldados mortos, encontrou-se um estranho amuleto. O objeto, ainda manchado de sangue, foi levado ao museu Emílio Goeldi deixando perplexos os estudiosos." Isso permite uma base para investigação, ou seja, se este amuleto foi realmente encontrado nessas condições e levado para lá, isso prova que o Mirror omitiu dados talvez para não alarmar os leitores...
5º Provavelmente a relação Vampira/Guerreira-Amazona foi uma má interpretação dada pela imprensa da análise do amuleto feita pelos pesquisadores do museu e a relação vampira/sereia foi possivelmente uma espécie de engano das testemunhas (acostumadas com a lenda de Iara da região e similares), quando viram a loira mergulhar no mar. Creio que Moisés pode ter se confundido em alguns trechos do relato. Por exemplo, a citação de que a vampira não tinha um dos seios foi obviamente um acréscimo sofrido devido a comparação que os jornais estavam fazendo entre ela e as lendárias amazonas gregas, que deram o nome a lenda das índias guerreiras brasileiras. Amazona = um seio. Segundo a mitologia grega, elas mutilavam apenas um dos seios, para que ele não interferisse em seu desempenho no arco e flecha, sua especialização. Originalmente parece que a estranha loura não tinha nada de índia, nem de amazona e talvez nem de sereia. Isso são elementos do folclore da região e por algum motivo associaram-na a eles... Pelo contrário, ela trajava-se como uma mulher da noite (vestido sensual, meias pretas, minissaia, etc.) e agia como um vampiro cinematográfico bem no estilo "Drácula". Aliás o gênero de filmes e literatura de terror e gótica era muito apreciado no Brasil nos
anos 60.
      
  A "vampira do Amazonas" tem "poderes" de transmutação, força física
descomunal e deixa marcas no pescoço das vítimas idênticas às dos romances
"Drácula" de Bram Stoker e Carmilla de Sheridan Le Fanu. Note também que ela foi descrita como "loura, alta e branca". Parece um tipo físico europeu ou norte-americano, apesar de haverem controvérsias, como reparou Dani Moreira: "As amazonas brasileiras não tinham muito de vampiras, exceto pelo fato que algumas versões mais sombrias da lenda contam que elas matavam e bebiam o sangue dos meninos recém nascidos. Alem disso, como antropofagia ritual, também já ouvi lendas de que beberiam o sangue dos inimigos valorosos, mas isso é fato em muitas tribos indígenas reais. Quanto a serem brancas, existem algumas lendas INDIGENAS mesmo (não inventadas pelos brancos quando chegaram aqui) que falam de mulheres brancas guerreiras, mas nada sobre seios amputados. Talvez alguma referencia aos cabeludos nórdicos, que supostamente aportaram por aqui ha tempos (...). Existe uma lenda cabocla, sobre a "Flor do Mato" (ela tem mais nomes diferentes), que sempre se apresenta como uma menina inocente, ou mulher sensual, branca e loira, e faz crueldades com quem profana a mata, caçando ou derrubando a toa. Num caso que ouvi, um sujeito que foi caçar com um amigo, matou alguns filhotes, de repente viu uma bela mulher o olhando e foi atrás. Seu amigo não viu a moça, tentou procurá-lo, mas não achou e voltou pra casa. No outro dia, o corpo do sujeito foi achado pendurado numa arvore próxima a entrada da mata, sem os olhos...

11 de fevereiro de 2016

Postado por Unknown | Marcadores: ,
Há algum tempo apresentamos aqui no blog o Abandoned Porn (que embora tenha um nome meio escroto, não tem nada de +18, não), e o post de agora é uma espécie de complemento do anterior.

Urban Exploration é um jeito de se referir aos passeios de "exploradores" por lugares abandonados, sendo eles acompanhados por uma câmera para registrar as explorações em filme.

Particularmente prefiro as fotos por elas serem mais serenas, além de poderem ser tratadas de modo a se criar climas e sensações visuais específicas através de jogos estéticos, de cores, etc.
Em contraponto, os vídeos (Urban Exploration) também podem ser muito agradáveis pelo fato da filmadora, móvel, acoplar mais ângulos e detalhes que uma fotografia, além de conceder a sensação de imersão e movimento...
Enfim, decidam por si mesmos.

Confira alguns vídeos, e não esqueça de checar os links abaixo e claro, se ainda não tive-lo feito, de ler nosso artigo sobre o tema.

o Paulo Antiga
Lugares Esquecidos
Minha conta no Pintrest
Basta de Demoler (em espanhol)
Forgotten NY (em inglês)
Reddit Abandoned Porn (fórum, em inglês)



3 de setembro de 2015

Postado por Unknown | Marcadores:
Os vários braços dos deuses indianos simbolizam suas muitas qualidades. "Na representação de seus mitos, as culturas recorrem a vários meios para se referir ao poder, à força e à energia de seus deuses. No caso dos deuses indianos com vários braços, a estratégia é a da fixação de traços de grande atividade na área que cada um representa", diz o lingüista Carlos Alberto da Fonseca, da Universidade de São Paulo (USP). A deusa Sarasvatî, por exemplo, está relacionada ao mundo das artes e segura em suas quatro mãos objetos que lembram a multiplicidade artística que ela representa. 

Já o deus Shiva, numa das narrativas sobre a Criação, constrói o mundo dançando, marcando o ritmo com os dois pés enquanto produz a realidade com os gestos de seus quatro braços. Normalmente, ele tem dois objetos nas mãos: um pequeno tambor (que representa o passar do tempo) e uma chama (a eternidade). Os outros dois braços dão a impressão do movimento próprio de um dançarino. Os dedos de uma mão apontam para cima, simbolizando um caráter protetor, enquanto os dedos da outra apontam para o chão, representando a caridade de Shiva.


fonte: revista Superinteressante

2 de setembro de 2015

Postado por Unknown | Marcadores:
Às vezes, você vai acha um biscoito da sorte que faz seu dia valer à pena, outras vezes, acha um obsoleto, inusual e, obviamente, fora do prazo de validade... Confira os mais bizarros a seguir.


















3 de agosto de 2015

Postado por Unknown | Marcadores: ,
Matéria extraída do site Homo Literatus.
Fiquei curioso ao tomar conhecimento de um escritor que tem também a profissão de coveiro. Mais interessante ainda foi ele declarar que o ambiente do seu trabalho o inspira. Seu nome é Francisco Pinto de Campos Neto, o Tico, também conhecido como “Bukowski do Campo Limpo”. Bukowski dizia que não há nada a lamentar sobre a morte e sim sobre a vida que não se viveu ou sobre o tipo de vida que se viveu. Parece que ele estava certo, perdemos tempo demais buscando uma maneira de não desaparecer.

Quando a mãe de Francisco morreu em 2010 ele foi parar na rua e nas drogas; então viu um anúncio para ser Sepultador no Cemitério da Consolação. Conseguiu 10 reais para a inscrição, se preparou e passou. Lançou seu primeiro livro em 2006, uma coletânea de contos chamada Elas, etc., bancada por um amigo, que ninguém leu. Enquanto aguardava o resultado do concurso, através de um outro amigo conseguiu que uma agência de fomento à cultura publicasse 500 cópias do seu segundo livro, As Núpcias do Escorpião. Agora está indo para o terceiro livro. Francisco diz que não escreve no seu local de trabalho, mas enquanto caminha pelo lugar, tem ideias.

Lembrei que, em um cemitério, o que me chama a atenção não são os epitáfios, mas os nomes e as datas de nascimento e morte gravados nas placas. Nossa vida se encontra nesse breve lapso de tempo, nesse intervalo onde se forja a história desconhecida de cada um, daquilo que nos torna únicos. E me causa pesar aqueles interlúdios tão curtos entre o início e o fim, onde a vida abruptamente se interrompeu.


Francisco diz que tem muita coisa guardada desde os 14 anos; em 1980 chegou a passar em Letras na USP, mas não chegou a terminar o curso. Gosta de dizer que escreve, para citar Dostoievski, sobre os humilhados e os ofendidos, os miseráveis de modo geral, mas não fala só de grana: os miseráveis de criatividade, de afetividade, de tudo. Eis a miséria que não discrimina. Ele fala muito também sobre loucura, pois esteve 20 vezes internado por causa de drogas e diz ter ficado tanto em clínicas de classe média quanto em lugares horríveis onde tratam o interno como um animal, e quer mostrar o que viveu. Há mesmo “normalidades” assustadoras.

Francisco considera a profissão de coveiro como qualquer outra, e tem razão. Mas na cultura ocidental tudo que diz respeito à morte é cercado de um certo tabu. Nossa cultura aceita menos a morte do que a cultura oriental, onde a morte é encarada com mais naturalidade, como parte do mesmo ciclo da Vida. Lá até as crianças participam das cerimônias fúnebres, aqui aprendemos desde criança que a morte traz imenso sofrimento e até evitam contá-la para nós. Não falar sobre o que nos causa temor ou que não sabemos como lidar é uma maneira de fazer de conta que não acontece.

Em nossa sociedade contemporânea, onde a beleza, a juventude e a felicidade permanentes nunca foram tão cultuados, tudo que diz respeito ao fim como velhice, decrepitude e morte devem ser evitados. O fim deve ser cada vez mais asséptico, distante, impessoal. Por isso não me causou surpresa quando descobri a existência de velório virtual. Já podemos nos despedir de amigos e parentes sem a nossa presença, independente da distância. Como acontece com toda encenação social, os eventos que cercam a morte não deixam de ter seu caráter tragicômico.

Hoje, Francisco diz viver em um quartinho numa pensão, um lugar pequeno mas dele, e é lá que escreve. Se for possível tirar alguma conclusão sobre a morte, é que o fato de termos consciência do nosso fim é uma razão das mais fortes para apreciar a Vida.

“A cólica recrudesceu. Sentiu saudades da mãe. Pensou que não resistiria. Um casal passou por ele sobraçando sacolas de presente. Recordou-se da bola de capotão que havia ganhado num longíncuo Natal – presente do padrasto, pai de cinco dos seus irmãozinhos. Quantos gols, quantos dribles, no campinho da vila!”

Trecho extraído do conto “Jardim das Rosas – Estação da Luz (ou Largo Coração de Jesus)” do livro As Núpcias do Escorpião




Estou loucamente procurando por qualquer um dos livros dele para comprar. Se alguém souber de algo, imploro que deixe um comentário aqui no post ou me contate por Facebook.

25 de julho de 2015

Postado por Unknown | Marcadores: ,
Abandoned Porn é um nome provavelmente oriundo do Reddit usado para designar conteúdo relacionado a construções, ruínas, parques, cidades e locais abandonados no geral. Alguns, como eu, classificam cemitérios como Abandoned Porn, também.

O Abandoned Porn não é algo muito apreciado no Brasil principalmente por falta de informação; talvez as pessoas não assumam essa paixão de modo entusiasta pelo simples fato de não conhecerem nomes que qualfiquem esse gosto aparentemente exótico, que é muito mais comum do que o povo pensa, afinal, que paulistano nunca encarou com um brilho nos olhos o Palacete Franco de Mello no número 1919 da Avenida Paulista, ou tantas outras relíquias na Mocca e no Centro?

Os lugares abandonados são fantásticos especialmente por trazerem anos, décadas, séculos de história em sua arquitetura que incrivelmente ainda continua de pé. Imagine, olhar para uma cadeira tombada dentro de uma casa abandonada e cogitar sobre as circunstâncias por trás da cena... Ou de um modo mais abrangente, basta refletir sobre o imenso patrimônio histórico por trás de lugares como o Gato Preto, o famoso Castelinho, a União Fraterna e por aí vai.

Para apreciar o Abandoned Porn, é essencial que o expectador se deixe ser consumido pela nostalgia e aspecto extraordinário dos locais.












Se você é um desses tantos brasileiros que até têm um interesse meio enrustido pelo assunto mas se acham estranhos ou mórbidos e por isso preferem ignorar os próprios âmagos, saiba que de maneira nenhuma você está sozinho no Abandoned Porn e assuma sem medo sua curiosidade! Abaixo, links de sites interessantes: